Em um mundo ultra digital, o capital humano torna-se indispensável
Mentor de empreendedores e startups, Fernando Seabra destaca que até 2022, mais de 60% do PIB global será digitalizado e que será fundamental gerar valor sustentável para uma economia inclusiva
Indicadores apontam que até 2022, mais de 60% do PIB global será digitalizado. Isso impacta diretamente no capital humano, tornando-o indispensável.
Estima-se que 70% do novo valor criado na economia na próxima década será baseado em plataformas ativadas digitalmente.
E o que isso significa?
Que será fundamental gerar valor sustentável para uma economia inclusiva ao longo dessa profunda transformação.
Atualmente todos os setores caminham de maneira automática para a mudança de mentalidade, em um mundo que está passando para o modelo “Vuca”.
Sigla que descreve um ambiente, uma situação ou condições de volatilidade (volatility), incerteza (uncertainty), complexidade (complexity) e ambiguidade (ambiguity).
“É fundamental estar presente e atuante nesse novo universo, abrir realmente as portas de sua empresa para novas iniciativas e para novas ideias, para que seu negócio sobreviva em meio a essa profunda e dinâmica transformação”, analisa Fernando Seabra, Mentor de empreendedores e startups e Líder do GRI – Grupo de Relações com Investidores da Fiesp.
“Não existe mais espaço para quem não se dispõe a inovar, inovação é reinventar-se, abrindo as portas para um novo tempo, pois uma nova forma de fazer negócios está surgindo”, finaliza.
Em meio a toda essa transformação digital, em especial no mercado de trabalho, são as habilidades humanas e suas particularidades que efetivamente diferem as pessoas das máquinas.
“Costumo dizer que a matéria prima mais importante é sem dúvida o capital humano e é o que devemos considerar na nova economia. O profissional do futuro precisa compreender de que forma poderá unir tecnologia ao mundo dos negócios, considerando o capital humano, dando destaque às chamadas softskills, que serão evidenciadas nesse processo”.
As estruturas da indústria e os modelos de negócios estão sendo interrompidos pela inovação em novos produtos e serviços, mudanças nas estruturas de custos, barreiras mais baixas à entrada e mudança de valores.
As empresas precisam repensar como criar, distribuir e capturar valor nesse novo ambiente.
Fernando Seabra ainda comenta:
“A Quarta Revolução Industrial está conduzindo rapidamente interrupções transformacionais em todos os setores”.
“É o desenvolvimento de novos modelos econômicos e de negócios direcionados digitalmente que se destacam nesse cenário, criando valor sustentável para uma economia inclusiva”.