Suflex, startup que ajuda bares e restaurantes a diminuir desperdícios, recebe aporte de R$ 2 milhões do GVAngels e investidores
A Suflex, startup que otimiza e simplifica a operação de cozinhas, bares e restaurantes, recebeu o aporte de 2 milhões de reais de grupos de investimentos anjos liderados pelo GVAngels. Além do grupo composto por ex-alunos da FGV, investiram na Suflex nomes como Benny Goldenberg (LaGuapa), Philippe de Grivel (Subway), Marcelo Cherto (Grupo Cherto), Daniel Arbix (Google), Leonardo Longo (Google) e Guilherme Potenza (BZCP), profissionais com experiência no mercado de foodservice e tecnologia.
Fundada em 2019, pelos sócios João Mendes e Raphael Despirite, a Suflex oferece soluções que otimizam, simplificam e tornam mais inteligente a operação de cozinhas comerciais. Por meio de dados, informações e métricas, a startup ajuda os profissionais das cozinhas a entender suas necessidades de forma organizada e digital.
“A administração desses estabelecimentos ainda é majoritariamente manual. Tudo dentro do restaurante está conectado e conforme você conseguir unir as atividades, desde compras e porcionamento, até a venda de pratos e fidelidade de clientes, você terá uma visão real do seu negócio e trabalhará de maneira mais simples e inteligente”, afirma João.
Com o Foodcamp, o produto principal da startup, é possível economizar até 90% do tempo gasto com o controle de validade e produção de alimentos, ajudando também a reduzir o desperdício de alimentos, consequentemente aumentando a margem do restaurante.
O desafio da Suflex é curar a dor do mercado de alimentos, que sofre com ineficiência, desperdícios, perdas e uma enorme carência por gestão profissional. Mesmo antes da pandemia, segundo a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), oito em cada dez restaurantes fechavam com menos de dois anos de vida.
Raphael Despirite, cozinheiro e co-fundador da Suflex, conhece de perto as dores do mercado. Há décadas trabalhando à frente de cozinhas, já trabalhou em diversos tipos de operações de foodservice de restaurantes Michelin à eventos gastronômicos, além de prestar consultorias para grandes empresas como Ambev, Nestlé, Diageo, Santander e ZX Ventures, onde ajudou a montar os bares físicos das marcas Hoegaarden, Goose Island, Colorado, Walls e Corona. “Nosso time é formado por pessoas que nasceram e viveram na cozinha, que têm suas raízes e preocupações alinhadas com as de nossos clientes. Nós não somos uma solução pensada do escritório para fora, somos uma solução feita pela cozinha, para a cozinha”, explica Raphael.
Operando desde Agosto de 2020, a Suflex já está presente em 5 cidades e 3 estados brasileiros, com clientes em São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Olímpia e Fortaleza. Além disso, a startup já possui grandes restaurantes como clientes, por exemplo, Papila Deli, Fazenda Churrascada, Arturito, Sal Gastronomia, Andiamo e Green Kitchen.
Recentemente assinaram parceria com o maior hotel do Brasil, o Wyndham Hotels & Resorts Royal Olímpia, “é o nosso maior cliente em local único e com uma operação extremamente complexa, onde ajudamos a otimizar aproximadamente 50 horas mensais de trabalho manual”, ressalta Erio Fenocchi, responsável pela operação do Foodcamp.
Já o diretor-executivo do GVAngels, Wlado Teixeira, destaca a recuperação do mercado de bares e restaurantes com a medidas de flexibilização e a transformação digital que a pandemia trouxe ao segmento. “A crise de Covid-19 forçou muitos estabelecimentos a se adequarem e utilizarem novas tecnologias. Uma pesquisa recente da Square mostrou que 91% dos restaurantes estão buscando tecnologia para otimizar suas operações”.
“Wlado destaca também a relação entre João e Raphael. “Os sócios têm sinergia. Enquanto o Raphael é chefe de cozinha, o João conhece e entende bem as dinâmicas das startups , e do mundo de tecnologia e inovação. Ele trabalhou conosco aqui no GVangels . Esta foi uma das razões porque decidimos investir na Suflex”, finaliza o diretor-executivo.
Sobre o GVAngels
O GVAngels é um grupo de investidores-anjo formado por ex-alunos da FGV. Desde sua fundação, em abril de 2017, a rede de 270 alumnis da escola já investiu cerca de R$35 milhões em 35 startups de alto potencial de crescimento e escala no Brasil, Estados Unidos e Reino Unido. Além do aporte financeiro, as empresas investidas recebem acesso ao smart money de executivos C-Level e empreendedores de sucesso que compõem o grupo.
O grupo já realizou investimentos em diversos segmentos como martechs, fintechs , agtechs, e startups de vários outros setores de atividades, os quais dão relevante contribuição para a modernização da economia do Brasil.
O grupo se destaca por ter um dos processos de seleção e avaliação de startups mais rápidos do ecossiste oi ma. Após os fóruns, em que as startups são informadas do interesse dos membros em investir nelas, a definição do valor final do aporte não leva mais de 45 dias.
Outro ponto positivo para as startups recebedoras dos aportes do grupo, é que os investidores-anjo não entram no dia a dia das startups, porém contribuem periodicamente para sua evolução, ponderando sempre onde há necessidade de contribuírem com suporte, conhecimento e direcionamento para aprimorar resultados.
Com isso, para os empreendedores, contarem com o investimento do GVAngels , significa terem a disposição , o know-how e o networking dos membros, o que lhes permite acelerar o crescimento do negócio , rumo às rodadas seguintes , necessárias para financiar o crescimento exponencial das investidas.
Saiba mais em: https://www.gvangels.com.br/